quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
BAIANOCULTURA
Baianocultura, expressões idiomáticas em baianês.
Colé, meu bródi! Olá, amigo.
Colé, miséra! Olá, amigo.
Colé, meu peixe Olá, amigo.
Colé, men! Olá, amigo.
Diga aê, disgraça! Olá, amigo.
Digái, negão! Olá, amigo. (independente da cor do
amigo)
E aí, viado! Olá, amigo. (independente da opção
sexual do amigo)
E aê, meu rei!? Olá amigo.
Ô, véi! Olá amigo.
Diga, mô pai! Oi para você também, amigo!
ÊA! Olá, amigo.
Colé de mêrmo? Como vai você?
É niuma, miserê. Sem problemas, amigo.
Relaxe mô fiu. Sem problemas, amigo.
Cê tá ligado qui cê é minha corrente, né vei? Você sabe que é meu
bom amigo, não é?
Bó up regui, negão? Vamos para a festa, amigo?
Aí cê me quebra, né bacana Aí você me prejudica, não é meu amigo?
Aooonde! Não mesmo!
Vô quexá aquela pirigueti. Vou paquerar aquela garota.
Vô cumê água. Vou beber (álcool).
Colé de mermo? O que é que você quer mesmo? (Caso
notável de compactação!)
Eu tô ligado que cê tá ligado na de colé de merma. Estou ciente
do seu conhecimento a respeito do assunto.
O brother tirou uma onda da porra. O cara se achou.
Tá me tirando de otário é? Está me fazendo de bobo?
Tá me comediando é? Está me fazendo de bobo?
Se plante! Fique na sua.
Se bote aí, vá! Chamada ao combate físico
Eu me saí logo. Eu evitei a situação.
Shhh... Ai, mainhaaa. Até hoje não se sabe a tradução. Sabe-se
apenas que nas músicas de pagode, o
vocalista está excitado com sua
respectiva amante.
Oxe! Todo baiano usa essa expressão para
tudo, mas um forasteiro nunca acerta
quando usa.
Lá ele! Ou Lá nele. Eu não, sai fora, ou qualquer outra
situação da qual a pessoa queira se
livrar ou passar para outro.
Lasquei em banda! Meteu sem dó nem pena.
Biriba nela mô pai. Manda ver! (no sentido sexual da coisa)
Ó paí ó. Olhe para aí, olhe!
Obs: Essa espressão foi utilizada pela primeira vez pelo capitão português Manoel da Padaria a frente da Nau Bolseta, que por infortúnio (leia-se burrice) perdeu-se da frota portuguesa no caminho para as índias e veio parar na Bahia. Desde então foi resgatada pelo povo baiano, assíduo leitor de Camões, já que trata-se de um texto apócrifo dOs Lusíadas, que nem os portugueses sabiam (Nenhum jamais concluiu a leitura do clássico). É muito usada por aqui, tanto que virou filme, peça teatral, música, marca de refrigerante, água de coco, barzinho, cerveja, igreja....
Num tô comeno reggae! Não estar acreditando ou dando muita
importância.
Num tô comeno reggae de (fulano)! Não estar com medo de
provocação/ameaça de (fulano)
Tome na seqüência misêre. Tomar o troco de algo ruim que VC fez
Eu quero prova e R$ 1,00 de Big-Big! Não acreditar. O Big-Big é um
chiclete muito valorizado por pessoas de
todas as classes.
Sai do chão! Frase típica e predileta das bandas de
axé. O intuito da mesma é de que
indivíduo se agite e curta o som tocado
em questão.
Rumálaporra! Agir violentamente contra alguém ou algo.
Picá a porra! Agir violentamente contra alguém ou algo.
Rumáladisgraça. Agir violentamente contra alguém ou algo.
Ei, ó o auê aí ô. Tida como única frase universal a
utilizar apenas vogais e ter sentido
completo, significa parem de baderna.
Bó batê o baba. Chamar os amigos para uma partida de
futebol.
Bó pro reggae. Chamar os amigos para a balada
Obs: Salvador é também conhecida por ser uma cidade cujo dialeto deu um LAR aos mais diversos impropérios do cancioneiro popular local
Possivelmente você um dia já foi convidado a visitar A casa da porra, a casa do caralho, a casa da desgraça!
Lá também existe a Casa de Noca que ninguém sabe onde fica, mas sabe-se que lá sempre o couro come.
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